Sempre, antes de viajar, eu faço uma super pesquisa sobre o lugar que vou viajar, quais pontos turísticos conhecer, qual melhor forma de chegar nos lugares, e faço uma programação detalhada (minhas amigas e familiares zoam muito, falando que eu tenho TOC). Então, em minhas pesquisas, percebi que a Turistik era a mais conhecida e popular, e consequentemente, um pouco mais cara. Porém, eu preferi arriscar com uma bem conhecida, ao invés de escolher uma mais barata que poderia nos deixar na mão. O legal é que eles tem a opção de reserva online, que funciona super bem: escolhi todos os dias e horários dos nossos tours aqui do Brasil.

Eu não me arrependi de ter escolhido ela: todos os dias em que programei passeios, as vans/ônibus passavam pontualmente nos buscar. Do hotel, as vezes parávamos em mais alguns pegar outros turistas, e íamos para o estacionamento do shopping Parque Arauco, onde há uma base da Turistik, e onde somos direcionados para o ônibus certo de nosso passeio.

O bom disso é que economiza-se tempo na hora de pegar e levar os turistas aos hotéis, já que dividido por partes da cidade. A volta é igual: para-se no estacionamento do shopping e você é direcionado para a van que te deixará no hotel. A empresa ainda oferece transporte de volta aos hotéis em horários diferentes da volta do seu passeio, ou seja, se você fez um tour de meio dia, e quer passar a tarde no shopping, pode pegar os ônibus que saem para os hotéis as 18 ou 20hrs. Pode ser que eles não te deixem exatamente na porta do seu hotel, mas deixam sempre muito perto. Obviamente que isso só vale para os turistas inscritos nos passeios naquele dia. Aí é só procurar o stand da Turistik dentro do shopping e deixar seu nome e horário que quer voltar ao hotel.

A Turistik domina a cidade: em todos os pontos turísticos tem uma pessoa distribuindo papel da empresa, explicando sobre os passeios e fechando tours. Dos passeios que não valem ser feitos com nenhuma agência de turismo: a visita à Vinícola Concha y Toro, e o City Tour. Neste post conto como chegar na vinícola, e neste aqui conto como cheguei nos pontos turísticos do centro de Santiago. Muitas coisas podem ser feitas através do metro.

Para andar de metro em Santiago, existem duas coisas que você precisa saber: o metro de Santiago funciona em turnos de horários, e cada um possui um passe diferente e preço diferente. Se você colocar um mais barato no horário mais caro, a catraca não vai te liberar, e você será orientado à se dirigir ao caixa, e completar o valor do bilhete. Abaixo, coloquei o valor de cada horário, e como eles são divididos – o valor está em peso chileno, moeda local:

A segunda coisa é ficar ligada: algumas linhas possuem uma espécie de rodizio no horário de pico (a amarela eu sei que tem!). Funciona da seguinte forma: na linha amarela, passam trens que possuem luzes do lado de fora: vermelha ou verde. Se o trem tiver a luz vermelha, só parará nas estações da rota vermelha (vermelha ou vermelha e verde), se a luz for verde, parará na rota verde (verde ou vermelha e verde). Assim os trens não param em todas as estações, deixando os caminhos mais rápidos.

O próximo post será sobre as lojas e shoppings imperdíveis do Chile, e o último da saga de posts sobre a minha viagem! ;)

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